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Professor avalia participação da Unemat na 14ª Festa do Pantanal
Professor avalia participação da Unemat na 14ª Festa do Pantanal
09/05/2007 13:33:38
por Coordenadoria de Comunicação Social
Produtos das comunidades quilombolas de Poconé na Festa Pantanal
Produtos das comunidades quilombolas de Poconé na Festa Pantanal

A Unemat esteve presente de duas maneiras na 14ª Festa Internacional do Pantanal, realizada em Cuiabá de 2 a 5 deste mês: por meio da exposição de produtos de agricultura familiar de comunidades quilombolas que integram o “Projeto História e Memória” e com o mini-curso “Turismo Rural em Comunidades Quilombolas”, ministrado pelo professor Antônio Eustáquio Moura.

Representantes de cinco comunidades negras rurais de Poconé levaram produtos locais para exposição e venda. São elas: Campina de Pedra, Morro Cortado, Campina Verde, Rodeio e Pedra Viva. O público que visitou a feira pôde ver e se deliciar com rapaduras, melados, banana frita, farinha e doce de banana e de leite, pingas de diferentes sabores, além de artesanatos.

Segundo o professor Moura, a presença da Universidade e de representantes quilombolas permitiu dar maior visibilidade a essas comunidades. “É uma forma de valorizar a história e memória das populações negras tradicionais dessa região. No evento, podemos mostrar um poucos dos seus hábitos e cultura, evidenciando que elas não são homogêneas, mas marcadas também pela diversidade cultural, social e ambiental”.

Além da exposição de agricultura familiar, a Unemat apresentou curso “Turismo Rural em Comunidades Quilombolas”, dentro da programação do Núcleo de Conhecimento. Cerca de 35 pessoas, de diferentes origens e interesses participaram. Dentre eles quilombolas, estudantes de turismo e pessoas ligadas a setores governamentais. Houve palestra também com Clovis Vailant (Unitrabalho), Manoel Domingos Lucas (Mata Cavalos), Teófilo Mendes da Silva (Campina de Pedra).

O Professor afirma que algumas comunidades já têm uma atividades turística incipiente, como é o caso Campina de Pedra e Mata Cavalos. Há necessidade de maior organização e planejamento do setor, em todas as fases. “Esse turismo étnico não é de massa, é para pequenos grupos que vão ao local para ver o outro, conhecer seus costumes, hábitos e cultura”. Para transformar atividades isoladas em fonte de renda alternativa, as ações devem ser pensadas em conjunto com a comunidade local e órgãos governamentais.

Os quilombolas de Mato Grosso guardam grande riqueza cultural e ambiental. Danças, comidas, “causos”, músicas, festas, produtos locais, paisagens exuberantes e diversificadas agradam os visitantes.

Danielle Tavares-Coordecom/Unemat

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